A pediatria é a especialidade médica responsável pela saúde geral de crianças e adolescentes, o que inclui orientação, prevenção, diagnóstico e acompanhamento de doenças, incluindo câncer.
Criado em 1880, o termo “pediatria” tem origem na junção de duas palavras gregas: paidos (criança) e iatreia (processo de cura). Os primeiros centros médicos de atendimento especializados nessa população foram criados no século 19, na Europa.
Desde que a Pediatria passou a existir como campo de conhecimento e profissão, as crianças e os adolescentes têm estado no foco da atenção dos homens e mulheres que praticam a medicina. A história registra ao longo dos séculos a oferta de diagnósticos e tratamentos por médicos para povos de todas as idades, inclusive os mais jovens. No entanto, como especialidade médica a pediatria é um campo relativamente novo da medicina, tendo surgido há pouco mais de dois séculos.
No Brasil, após formação específica em Residências Médicas (que pode durar de dois a três anos) ou da aprovação em exame de títulos promovida pela SBP, o pediatra surge como o médico mais capacitado e qualificado para entender toda a complexidade e as nuances que envolvem as fases da vida de um indivíduo do nascimento até os 19 anos de idade.
Os pediatras – e todos os profissionais que lidam com crianças e adolescentes – sentem prazer genuíno ao lidar com eles e suas famílias e buscam o desempenho de suas tarefas com competência, prazer, habilidade, segurança, paciência e empatia, contribuindo de fato para estes indivíduos.
Desse modo, esses especialistas assistem seus pacientes e seus familiares com técnica e humanidade, respeitando suas características e peculiaridades, estimulando o autocuidado, a resiliência e a capacidade crítica para reflexão. Importante destacar que não há fórmula única para o adequado acolhimento dessa população. Na consulta pediátrica, o médico muda de atitude, a depender da idade do paciente. Uma consulta de um recém-nascido é diferente da de um pré-escolar e da de um adolescente.